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Estátua da Liberdade

Apesar de ainda há poucas semanas ter havido ordenados em falta e com as contas anuais a baterem bem no vermelho (serão mais 7,2 milhões de euros de prejuízos em 2023), e sem se vislumbrar futuro para alguns dos seus títulos da imprensa, a Global Media vai fazendo 'vida de rica'. Para pagar ordenados de 14.700 euros aos membros da sua Comissão Executiva, o grupo de media concedeu que aqueles usassem as respectivas empresas, de modo a não pagar directamente IRS e Segurança Social. A empresa do CEO, Vítor Coutinho - ex-vice-reitor do Santuário de Fátima - foi criada em Julho do ano passado sobretudo para comercializar produtos não-alimentares e alimentares, incluindo compotas, e outros artigos, como loiças de porcelana. Também polémicas, por se estar em tempos de 'vacas magras' - que já duram mais do que os bíblicos sete anos neste grupo de media –, têm sido algumas despesas pessoais assumidas pela empresa em nome dos accionistas. Um dos casos é o pagamento de quase 11 mil euros de uma longa estadia em hotel de luxo em Lisboa e de uma viagem ao Dubai a um dos accionistas e agora administrador, José Pedro Soeiro.

'Caderno dos Mundos' é uma rubrica do jornalista Rui Araújo, com uma selecção de histórias ao longo de mais de 40 anos de grande repórter. Hoje, uma reportagem sobre a tragédia dos incêndios rurais, um flagelo infelizmente antigo.

Dados actualizados no início deste mês pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que se contabilizaram em Portugal menos suicídios em 2020 e 2021, face aos anos anteriores, embora informações do Eurostat mostrem que houve um aumento relevante nos menores de 25 anos. Porém, na Espanha a gestão da pandemia 'bateu forte', com um aumento de 28% no total das mortes auto-infligidas no biénio de 2020-2021 quando comparado com os dois anos anteriores à pandemia. Um estudo agora divulgado numa revista científica sobre a realidade espanhola disseca as causas e os grupos de risco, expondo os fortes danos causados por medidas que levaram ao isolamento social. Também uma recente revisão sistemática que analisou 34 estudos científicos recomenda também uma análise mais aprofundada aos anos pós-pandemia para se avaliar os verdadeiros impactes das restrições impostas durante a pandemia, com perda de laços sociais e degradação da situação económica.

A pretexto da notícia "Secretário de Estado da Presidência ‘meteu’ empresa de media em falência técnica", publica-se uma carta (na íntegra) de António Costa, director do ECO, seguida de uma resposta de Pedro Almeida Vieira. O debate não acaba; apenas agora começa.

A primeira de muitas reflexões e conjecturas, convenientemente ilustradas, de Ruy Otero, mais uma fantástica 'aquisição' do PÁGINA UM.

Entrevista ao advogado Nuno Gonçalo Poças a pretexto da biogfafia de Francisco Lucas Pires, um 'príncipe da Democracia', falecido em 1998.

Recensão: In Memoriam

"[...] Querem que eu faça greve para satisfazer a pedinchice do tal “jornalista, não no ativo”, Luís Delgado, e contribuir assim para que a “nova AR e Governo” concretizem “o dever e a obrigação de prestar a mais básica atenção a toda a Comunicação Social”? E assim, por tabela, ajudar a falida e vendida Trust in News? Ou a Global Media? Ou grande parte dos ‘mastodontes’ que nunca aceitarão que, em tempos difíceis, auxiliar os maus projectos só prejudicará os bons, porque são eles os maus? Saibam que a Lei de Gresham aplica-se também à Imprensa. Por isso, querer salvar empregos a todo o custo na Imprensa será o fim do Jornalismo. A greve dos jornalistas faria todo o sentido, mas apenas se fosse por motivos fundamentais, a começar por expulsar do mercado os lobos que se vestem de cordeiros."

Um dos mais proeminentes bioestatísticos e epidemiologistas mundiais até 2020, com um h-index de 65 no Scopus, Martin Kulldorff fala nos acontecimentos que, durante a pandemia, causaram a sua demissão do cargo de professor de Medicina na Universidade de Harvard. Um dos autores da corajosa e histórica Declaração de Great Barrington, este investigador sueco faz também um balanço das consequências de medidas anticientíficas impostas por políticos, burocratas e cientistas comprometidos durante a pandemia de covid-19, e que deixaram um lastro pesado e indelével.

O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PCTP/MRPP, nasceu em 1970 e foi inscrito oficialmente junto do Tribunal Constitucional em 1975. O partido contou, no seu arranque, com muitos estudantes que vieram a ser figuras mediáticas, como o antigo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e chegou a ter na sua liderança o advogado António Garcia Pereira, que se demitiu do partido em 2015. Cidália Guerreiro, 69 anos, professora aposentada, é secretária-geral do PCTP/MRPP. Defende que celebrar o 25 de Abril é uma mera formalidade porque a população hoje é tão explorada como antes da revolução. Acredita que o mundo caminha para uma Terceira Guerra Mundial e que Portugal já não tem soberania, faz parte do imperialismo globalizado. Esta é a 17ª entrevista da HORA POLÍTICA, a rubrica do PÁGINA UM que deseja concretizar o objectivo de conceder voz (mais do que inquirir criticamente) aos líderes dos 24 partidos existentes em Portugal. As entrevistas são divulgadas na íntegra em áudio, através de podcast, e publicadas com edição no jornal.

Uma deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre dois artigos do PÁGINA UM foi divulgada em primeira mão ontem pelo Doutor Filipe Froes na sua conta pessoal do Facebook. A dita deliberação não tinha sido encaminhada para o PÁGINA UM. O Doutor Filipe Froes, médico-empresário associado à indústria farmacêutica, foi o queixoso, que a ERC manteve anónimo no processo. Os dois trabalhos do PÁGINA UM 'alvo' da ERC - publicados em Maio e Agosto do ano passado -, basearam-se sobretudo na pesquisa detalhada à base de dados da Agência Europeia do Medicamento sobre mortes súbitas e outros efeitos adversos das vacinas contra a covid-19. Usou-se também informação de artigos em revistas científicas. Apelava-se sobretudo à necessidade de se investigar a segurança das vacinas (que, aliás, deixaram de ser entretanto recomendadas para grande parte da população). Mas mesmo assim, a ERC acusa-me de "falta de rigor informativo" e até critica o estilo de escrita e o uso de uma fotografia com um avestruz de cabeça enterrada na terra. A contínua perseguição infame da ERC contra as investigações do PÁGINA UM não continuará: uma queixa judicial por injúrias e difamação seguirá em breve contra os cinco membros do seu Conselho Regulador da ERC. E, claro, contra o Doutor Filipe Froes.